Mulheres dos grupos Rainhas do Catira e Orquestra Feminina de Viola Caipira mantém vivas tradições da cultura popular

Da Redação | Prefeitura de Hortolândia

As mulheres da 3ª idade são protagonistas em Hortolândia. Elas integram os grupos Rainhas do Catira e Orquestra Feminina de Viola Caipira, que preservam duas tradições da cultura popular. Os grupos contam com o apoio da Prefeitura e já realizaram apresentações no município e em outras cidades da região e do país. 

Os grupos foram criados por Mestre Chiquinho. Morador da cidade desde 1976, Chiquinho, cujo nome verdadeiro é Francisco Aparecido Borges de Almeida, tem desenvolvido atividades para manter viva a cultura caipira. “A ideia de montar os grupos foi para quebrar o preconceito que mulheres não podem dançar catira ou tocar viola. Ao participar dos grupos, elas se sentem valorizadas”, destaca Mestre Chiquinho.

Os grupos surgiram a partir das aulas de catira e viola caipira ministradas por Mestre Chiquinho no CCMI (Centro de Convivência da Melhor Idade), no Remanso Campineiro. No momento, em razão da pandemia, os ensaios e as apresentações dos grupos ainda estão suspensos.

O primeiro grupo a ser formado, em 2014, foi a Orquestra Feminina de Viola Caipira. Atualmente, o grupo tem 8 mulheres. Uma das primeiras integrantes é Doracy Vieira Gaspar, de 81 anos. Ela conta que inicialmente, pretendia aprender a tocar violão. Mas logo mudou para a viola ao começar a frequentar as aulas de Mestre Chiquinho. “Foi uma das melhores coisas que já fiz na vida. O timbre da viola me fascina. Quando bati os dedos nas cordas da viola pela primeira vez, peguei gosto”, destaca Doracy. 

A viola faz parte da vida de Doracy. “Eu nasci em uma fazenda. Meu pai me levava em festas de Folia de Reis que tinham moda de viola”, conta emocionada a idosa.

Doracy destaca que a convivência entre as integrantes é de colaboração mútua. “É uma irmandade. Cada uma ajuda a outra”, define a idosa. Para ela, fazer apresentações junto com o grupo lhe traz um sentimento de satisfação. “Quando o povo gosta e aplaude nossas apresentações é uma satisfação. Volto para casa feliz. A música preenche a vida e nos ajudar a encontrar um objetivo”, destaca Doracy.

Enquanto os ensaios e as apresentações não são retomados, Doracy continuar a tocar a viola em casa. “Eu procuro me aperfeiçoar, pois gosto de fazer solos.Tocar viola é muito dífícil. Requer muita dedicação. A música é o melhor remédio para não deixar a mente envelhecer”, conta.

Outra integrante do grupo que quer voltar logo a fazer apresentações com o grupo é Suely Aparecida Gomes, de 70 anos. Ela também está no grupo desde o início. “Eu tocava violino. Quando comecei a ir às aulas do Mestre Chiquinho, aprendi bastante com ele. Aprender música não tem idade, nem limite”, destaca a idosa. 

Suely destaca o clima de companheirismo no grupo. “Uma ajuda a outra. Quem sabe mais, ensina as demais. Por isso que um dos nossos objetivos é chamar mais gente para aprender e fazer o grupo crescer”, destaca. Para Suely, o som do instrumento é o que chama a atenção. “O som da viola é maravilhoso! Eu gosto de tocar os clássicos da música sertaneja de raiz. Não vejo a hora de voltarmos a fazer apresentações”, conta empolgada. 

CATIRA

O grupo Rainhas do Catira foi criado em 2016. A catira é uma dança típica brasileira. Os dançarinos, divididos em duas fileiras, fazem coreografias ao som de modas de viola. O ritmo é conduzido pelas batidas dos pés e das mãos dos dançarinos. 

Mestre Chiquinho destaca que a catira tem um ritmo contagiante que atrai as pessoas. Foi justamente o ritmo da dança que chamou a atenção de Evanilda Ramos de Miranda, de 73 anos, uma das primeiras integrantes do grupo. “Por gostar muito de dança, achei a catira interessante”, conta a idosa.

Para Evanilda, a prática da dança faz bem para a saúde. “Dançar faz bem para qualquer idade. Quando danço eu me sinto realizada e feliz”, destaca. A idosa reforça a importância do grupo. “Conheci a catira por meio das aulas do Mestre Chiquinho. É uma manifestação do folclore brasileiro que não podemos deixar morrer”, salienta. 

Organizadas, as integrantes, com apoio de Mestre Chiquinho, se uniram para conseguir confeccionar o uniforme que elas utilizam com orgulho nas apresentações. “Nós escolhemos as cores do uniforme, que é a camisa na cor pink e calça na cor preta”, destaca Evanilda.

Quem também exalta os benefícios da prática da catira para a saúde é Vera Lúcia de Almeida Silva, de 67 anos. Ela é também uma das integrantes que está no grupo desde o início. “Quando entrei, eu não conhecia a catira. À medida que fui aprendendo, descobri que é uma manifestação cultural importarnte que temos que preservar. Quando eu danço parece que estou no ar. Dançar faz bem para a saúde, mente e corpo”, destaca Lúcia.

Aparecida Lopes

Servidora Pública da Prefeitura de Hortolândia

Fé, esperança e amor pela cidade de Hortolândia. A Dona Cida é daquelas servidoras públicas apaixonadas pelo que faz. Ajuda a todos os colegas de trabalho, colabora e se entrega a todas as tarefas que lhe são entregues. Conheça a história de luta dessa mulher hortolandense em ação, já perto de se aposentar, mas cheia de sonhos, inclusive cursar uma faculdade.

4ª audição para Coral Jovem de Hortolândia acontece nessa quarta-feira (30/03)

Da Redação | Prefeitura de Hortolândia

Aberta para crianças e adolescentes de 8 a 16 anos, audição será às 19h30 no Centro de Memória

Suas crianças e adolescentes gostam de cantar? Então, leve-os para participar da 4ª audição que a Prefeitura de Hortolândia promove, nessa quarta-feira (30/03). A audição será, às 19h30, no Centro de Memória Professor Leovigildo Duarte Junior, localizado na rua Rosa Maestrello, 2, Vila São Francisco. Podem participar crianças e adolescentes de 8 a 16 anos, residentes na cidade. É necessário fazer inscrição por meio deste LINK.

A audição é para selecionar pessoas que integrarão o Coral Jovem do município. De acordo com a Secretaria de Cultura, a meta é selecionar entre 30 a 50 pessoas. Os selecionados terão aulas semanais ao longo desse ano para a formação do Coral Jovem de Hortolândia. As aulas serão ministradas no CEMMH (Centro de Educação Musical Municipal de Hortolândia).

No dia da audição, o participante deverá levar cópias das Carteiras de Identidade própria e do pai, mãe ou responsável, e de comprovante de endereço. Cada pessoa poderá participar somente de uma audição. Na audição, os participantes terão que cantar a capella (sem acompanhamento instrumental) o trecho de uma música de livre escolha e farão alguns exercícios vocais (vocalizes). 

A Prefeitura realizará um total de cinco audições em diferentes regiões para possibilitar a participação de crianças e adolescentes de todo o município. A 5ª e última audição será, na proxima quarta-feira (06/04), na EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Salvador Zacharias Pereira Junior, que fica na avenida Adail Alves Silva, 525, Jardim Novo Ângulo. Os selecionados para integrar o coral serão divulgados no dia 7 de abril.

Dra. Renata Brandão Lazzarini

Juíza de Direito – Diretora da Comarca de Hortolândia

A Renata conquistou seu espaço no Poder Judiciário. É a única promotora mulher da comarca e atua com toda a força e respeito em prol das crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência. Sua força vem do que aprendeu com a mãe: é possível combinar o papel de promotora de justiça com o olhar do amor e da promoção do acesso aos mais necessitados.

Dra. Juliana Ibrahim Guirao Kapor

Juíza de Direito – Diretora da Comarca de Hortolândia

A Juíza de Direito Dra. Juliana Ibrahim Guirao Kapor abraçou Hortolândia e construiu cada vitória na estruturação do Poder Judiciário em Hortolândia, um desafio de anos cumprido com toda a força e capacidade. Conheça uma das mais importantes mulheres de nossa cidade.